
Por DOBSON LOBO
A inteligência artificial (IA) se mostrou capaz de prever as chances de uma pessoa morrer dentro de um ano analisando resultados de testes cardíacos, mesmo que aparentemente normais.
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Brandon Fornwalt, do Geisnger, na Pensilvânia, e colegas encarregaram uma IA de examinar 1,77 milhão de resultados de eletrocardiograma (ECG) de quase 400 mil pessoas para prever quem estava com maior risco de morrer no próximo ano. A equipe utilizou duas versões de IA. Na primeira, o algoritmo recebe dados brutos do ECG e na segunda uma combinação com idade e sexo do paciente.
Utilizando a métrica AUC, que mede o quão bem o modelo distingue dois grupos de pessoa, o modelo pontuou acima de 0,85 numa escala que vai de 0,5 a 1. Os programas usados atualmente variam entre 0,65 e 0,8 de acordo com Fornwalt.
A IA previu com precisão o risco de morte em pacientes com um ECG considerado normal por cardiologistas. Mesmo após os resultados, três médicos consultados não conseguiram captar o padrão de risco que a IA conseguiu. “Essa descoberta sugere que o modelo está vendo coisas que os humanos provavelmente não podem ver, ou simplesmente ignoramos e pensamos que são normais”, destacou Fornwalt.
Ainda não está claro quais são os padrões analisados pela IA, o que leva diversos médicos a serem relutantes em relação ao seu uso. A pesquisa será apresentada oficialmente no dia 16 de novembro nas sessões científicas da American Heart Association, em Dallas.
Via: olhardigital
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